Da tradução total à tradução impossível
Molhou a pena na
tinta e hesitou por alguns segundos. Um temor lhe agitara as tripas. Marcar o
papel era um ato decisivo. Com letra miúda e desajeitada escreveu:
4 de abril de 1984
Encostou-se ao
espaldar. Descera sobre ele uma sensação de completo desespero. [...]
Seus olhos tornaram
a focar a página. Descobriu que estivera escrevendo num gesto automático, ao
mesmo tempo em que a memória divagava. E não era mais a letra desajeitada e
miúda de antes. A pena correra voluptuosamente sobre o papel, escrevendo em
grandes letras de imprensa:
ABAIXO O GRANDE IRMÃO
George
Orwell, 1984.
Caso a diferença inerente ao outro, mesmo um outro que se pretende igual, não seja reconhecida e respeitada, e a questionável
fidelidade seja a linha pela qual se paute uma tradução, os resultados podem ir
além de se ter na tela do cinema a legenda “O pai abraça sua filha.”, enquanto
a imagem mostra um pai beijando a filha, como aconteceria caso a receita de
tradução de Jean-Paul Vinay e Jean Dalbernet (cf. 1977, p. 53) fosse seguida.
Se o padrão para se produzir uma boa tradução for a reprodução
exata de um texto, em uma outra língua, por meio da decodificação do sentido do original e da reprodução fiel do mesmo, na língua de chegada, a tarefa do
tradutor continuará sendo, de antemão, fadada ao fracasso, quando não,
impossível. Isto porque o significado de um texto não se encontra no conjunto
de palavras que o compõe, o que faz com que nem a máxima equivalência alcançável resulte em uma tradução que, na visão
tradicionalista, possa ser considerada boa. Uma demonstração exemplar do que
acabamos de colocar pode ser encontrada no conto “Pierre Menard, autor Del
Quijote”, de Jorge Luis Borges.
Se, nessa direção, a equivalência
total é inatingível, então poderíamos propor um caminho oposto ao que propõe o crítico do
tradutor Menard ao teorizar sobre a tradução. Nessa nova direção, encontramos
como exemplar a tradução do primeiro parágrafo da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América do inglês
– oldspeak – para o newspeak, a língua oficial de um estado
totalitário fictício criado por George Orwell em seu romance 1984 concebida para servir às
necessidades ideológicas do Estado (cf. Orwell, 1949, p. 246). Porém,
analisando essa tradução, o resultado também se revela catastrófico.
Análise
Iniciando pelo conto de
Borges, encontramos o narrador do conto, um crítico literário que se propõe a
escrever um artigo sobre as obras de Pierre Menard, um escritor francês
fictício que viveu no fim do século XIX e na primeira metade do século XX.
Atentando para a relação de suas obras
visíveis, de acordo com a classificação do crítico, encontramos sonetos,
algumas reflexões sobre a linguagem, lógica, filosofia e cognição, um prefácio
a um catálogo de exposição de litografias, algumas traduções e até o que o
narrador chama de definição da
condessa de Bagnoregio, (cf. Borges, 1981, p.50), porém jamais escreveu
romances, embora o crítico o classifique como romancista (ibid: 47). Entre suas
obras, a que mais interessa ao crítico é a tradução
de parte de Dom Quixote, de Miguel de
Cervantes: “Essa obra, talvez a mais significativa de nosso tempo, consta dos
capítulos nono e trigésimo oitavo da primeira parte de Dom Quixote e de um
fragmento do capítulo vinte e dois” (ibid, p. 51)¹.
Após ler um texto de
Novalis sobre a identificação total com um determinado autor e um livro em que
uma personagem famosa é deslocada de seu contexto – o que Menard achava
censurável –, ele se inspira a compor el
Quijote, não simplesmente copiando o que Cervantes escreveu, mas
reproduzindo o romance de tal forma que cada palavra e cada linha coincidissem,
página por página, com o texto de partida, reportando-se a este de modo tão sistemático que seria
impossível uma maior aproximação com o mesmo (cf. ibid: 52). Provavelmente ele
estivesse seguindo o conselho do frei espanhol Luís de Leon, que recomendava
que se reproduzisse, ao traduzir, até mesmo a quantidade de palavras do texto
de partida: “Quem traduz deve ser fiel e cabal e, se possível, contar as palavras
para dar outras tantas, e não mais nem menos, da mesma qualidade e condição e
variedade de significações que as originais têm, sem limitá-las a seu próprio
sentido e opinião.” (apud Berman, 1999, p. 15).
Para expressar a grandiosidade de seu intento, em carta ao
crítico datada de 30 de setembro de 1934, Menard o explicita: “O objetivo final
é uma demonstração teológica ou metafísica – o mundo externo, Deus, a
causalidade, as formas universais – não é menos anterior e comum que meu
divulgado romance” (Borges, 1981, p. 52). Ou seja, seu Quixote se aproximaria
tanto da origem do Quixote – o original, escrito por Cervantes –,
quanto as demonstrações teológicas e metafísicas podem se aproximar da
representação perfeita do universo, de Deus, da causalidade. Ora, a proposta de
Menard é um embuste, pois, por mais perfeita que seja uma representação
metafísica ou teológica de Deus, será sempre uma representação – suscetível,
inclusive, de interpretações subjetivas – e nunca o próprio Deus. Menard sabia ser
impossível reproduzir o original – até porque óbvio está que se é reprodução,
não é original. É sua ironia que o leva a dizer qual seria a única diferença
entre sua obra e a dos filósofos: “os filósofos publicam em agradáveis volumes
as etapas intermediárias de seu trabalho e eu resolvi perdê-las” (ibid, p. 52).
Daí a justificativa para o fato de não haver nenhuma prova deste seu trabalho
que, de acordo com o crítico, demandara
anos. Ao que nos parece, Menard pregou uma peça no crítico, que levou a sério
um trabalho que nunca existiu e para quem uma tarefa assim tão difícil, interminavelmente heróica e ímpar, por certo permaneceria inacabada.
Dois capítulos e um fragmento de capítulo já representavam aos olhos do crítico
um grande trabalho, suficientemente grande para justificar a classificação de
Menard – um homem que nunca escrevera uma linha por si só, excetuando-se os
elogios a duas damas, sendo que para a produção de um deles ainda contou com a
ajuda de um colaborador (Gabriele d´Annunzio, cf. ibid, p. 50) – como
romancista.
Mesmo diante de todas as evidências de que Menard jamais fez
mais do que copiar os dois capítulos e o fragmento do Dom Quixote, ele analisa
toda esta grande obra de Menard e
chega a uma conclusão surpreendente: a tarefa de Menard era muito difícil, tão
difícil que ele não conseguiu realizá-la e seu trabalho resultou em outra obra,
um Quixote diferente do de
Cervantes – daí o título de sua resenha: Pierre
Menard, Autor del Quijote.
Partindo das suposições de que todo o significado de um texto
se encontra confinado nos limites do próprio texto, de que este significado é
exatamente o pretendido pelo autor e de que o autor é um mestre da palavra tão
superior aos demais mortais que consegue transferir para o papel integralmente
o conteúdo do que idealizou em sua mente, este crítico acredita mesmo que, por
meio da reprodução ipsis literis do
texto de Cervantes, Menard poderia recompor – no sentido de compor novamente –
o Dom Quixote. Perspicaz como é, ele chega a conjecturar que o leitor
vai perguntar – note-se que ele próprio não propôs esta questão a Menard, com
quem mantinha contato, nem a si mesmo – por que um simbolista de Nîmes, devoto
de Poe e profundamente interessado pelo Quixote, embora este não lhe pareça
inevitável , resolveu recompor justamente Dom
Quixote. Ele esclarece que a carta citada anteriormente elucida a questão,
mas ele não a responde, pois não há qualquer indício de que ele perceba que
Menard escolheu Dom Quixote porque o
considerava irrelevante e desnecessário:
sei-me, contudo, capaz de imaginá-lo [o universo] sem
o Quixote. (Falo, naturalmente, de minha capacidade pessoal, não da ressonância
histórica das obras.) O Quixote é um livro contingente, O Quixote é
inecessário. Posso premeditar sua escritura, posso escrevê-lo, sem incorrer
numa tautologia. Aos doze ou treze anos o li, talvez integralmente. Depois li
com atenção alguns capítulos, aqueles que não tentarei por agora. Freqüentei
também o entremezes, as comédias, a Galatéia, as novelas exemplares, os
trabalhos sem dúvida laboriosos de Persiles e Sigismunda e a Viagem do
Parnaso... Minha lembrança geral do Quixote, simplificada pelo esquecimento e a
indiferença, pode muito bem equivaler à imprecisa imagem anterior de um livro
não feito. (ibid, p. 54)
Menard não ousaria brincar com uma obra que considerasse
realmente essencial, tal como a de Poe: “Não posso imaginar o universo sem a
interjeição de Edgar Allan Poe: Ah, bear
in mind this garden was enchanted!” (ibid, p. 54). Provavelmente ele não
tocaria em uma obra que considerasse essencial por saber que, ao tocar em um
texto, mesmo aplicando seu método de não alterar nada, reproduzir totalmente,
ele o transformaria
É por não perceber o jogo de Menard que o crítico dá
credibilidade ao seu método para a reprodução do Quixote. Inicialmente ele pensou em uma estratégia que o crítico
considera relativamente simples: ser Miguel de Cervantes. Para tanto, propôs-se
a tarefas impossíveis: “Conhecer bem o espanhol, recuperar a fé católica,
guerrear contra os mouros ou contra os turcos, esquecer a história da Europa
entre os anos de 1602 e de
Como vimos, a despeito dos obstáculos que Menard diz
enfrentar – a necessidade de ser fiel ao texto original, enquanto o escritor,
ao contrário, teve total liberdade para criar –, chega a reproduzir com sucesso
uma parte do Quixote de Cervantes, mas, com relação a um excerto, o
crítico apresenta uma conclusão inusitada, ao menos para os tradicionalistas, e
contraditória: Menard não foi fiel ao texto original, pois Cervantes teria
escrito o seguinte vocativo sobre o termo verdade:
la verdad,
cuya madre es la historia, émula del tiempo, depósito de las acciones, testigo
de lo pasado, ejemplo y aviso de lo presente, advertência de lo porvir
Menard, por sua vez, teria escrito algo totalmente diferente:
a verdad,
cuya madre es la historia, émula del tiempo, depósito de las acciones, testigo
de lo pasado, ejemplo y aviso de lo presente, advertência de lo porvir
Para o crítico, a diferença residiria no fato de que
Cervantes jamais quis dizer que a história é mãe da verdade; todos os
predicativos por ele atribuídos à história seriam meros elogios retóricos, não
uma definição de história. Menard, porém, teria definido história como origem
da verdade. Ou seja, a reprodução total de linha por linha, palavra por
palavra, do texto, mesmo na própria língua em que ele foi escrito, não teria
resultado em um texto fiel ao original (cf. ibid, p. 57).
Outro problema identificado pelo crítico se refere ao estilo.
Menard teria usado um estilo arcaizante e estrangeiro neste excerto, o que
denuncia a não-originalidade do texto, uma vez que, segundo os
tradicionalistas, para ser fiel ao original, o texto precisa parecer original,
não podendo deixar vestígios de que se trata de tradução ou, neste caso,
recomposição. Também a linguagem de Menard seria diferente. Enquanto Cervantes
teria usado um espanhol contemporâneo e sem influência de estrangeirismos, o de
Menard seria afetado (cf. ibid, p. 57-58). Ou seja, ao repetir, ipsis literis, as palavras de Cervantes,
sem considerar o contexto histórico e a variação lingüística que se processa em
todas as línguas ao longo do tempo, Menard nem de longe se aproximou do sentido
que leitores do século XX, representados pelo crítico, encontrariam no Quixote de Cervantes e, portanto, foi
tão infiel ao original que o crítico o considera o criador de um novo Dom Quixote.
De modo irônico, o que este conto nos mostra é que, quando um
indivíduo de uma determinada época, que vive em um determinado contexto
resultante de uma série de acontecimentos históricos inegáveis, emprega uma
determinada combinação de palavras, ele não necessariamente dirá com ela o
mesmo que outros que a empregaram antes – mesmo porque até as palavras adquirem
novos sentidos ao longo do tempo, além de terem sentidos diferentes nas
diferentes comunidades interpretativas. Ora, se isto ocorre mesmo quando se
trata de palavras de uma mesma língua, pode-se imaginar quão mais complexa se
torna a situação quando são envolvidas línguas e culturas diferentes, como os
casos que normalmente demandam tradução. O conto também demonstra que a
tentativa de se aproximar ao máximo possível do texto original na busca pelo
sentido original é inútil. Até certo ponto, é impossível saber qual foi o
sentido pretendido pelo autor; é impossível identificar um sentido original por
excelência.
Talvez a maior ironia na situação representada pelo crítico criado
por Borges seja o fato de o capítulo nove da obra de Cervantes ser uma
“tradução em castelhano, efetuada ‘em pouco mais de mês e meio’, por um mouro
de Toledo, de um manuscrito em língua árabe, A história de um don Quijote de
O crítico em questão, ainda que de modo caricatural,
representa bem o papel dos críticos que se comprazem em condenar as
infidelidades do tradutor. O trabalho de Menard, como vimos, demonstra
justamente a impossibilidade de uma tradução sem interpretação, escolhas e, em
certo sentido, alterações a serem empreendidas pelo tradutor se este pretende
reproduzir ao menos o que ele julga ser o que o autor do texto de partida “quis
dizer” – e, no limite, isto é tudo o que ele pode fazer.
Indo em direção ao outro extremo da busca pela equivalência total, tomemos o seguinte
artigo da Declaração de Independência dos
Estados Unidos da América:
We hold these truths to be self-evident, that all men
are created equal, that they are endowed by their Creator with certain
inalienable rights, that among these are life, liberty and the pursuit of
happiness. That to secure these rights, Governments are instituted among men,
deriving their powers from the consent of the governed. That whenever any form
of Government becomes destructive of those ends, it is the right of the People
to alter or abolish it, and to institute new Government. (apud Orwell,
1949, p. 256)²
Uma tradução possível seria: Sustento estas verdades como
auto-evidentes, que todos os homens são criados diferentes, que eles são
agraciados pelo Grande Irmão com certos deveres inalienáveis, e que entre estes
estão o trabalho, a obediência e o dever de ser infeliz. E que para assegurar
estes deveres, meu Governo está instituído entre os homens, sendo que meu poder
sobrepuja o consentimento dos membros do Partido, dos proles e dos rebelados. E
que quando a Resistência tentar destruir estas finalidades, é obrigação de
todos combatê-la, e então me manter no Poder – tradução nossa da tradução
apresentada por Orwell (cf. ibid, p. 256) para o primeiro parágrafo da Declaração em newspeak.
A tradução do título, evidentemente, deveria ser algo como Declaração do Totalitarismo da Eurásia e
o ano de 1776 poderia ser convenientemente traduzido
por 1984. Assim teríamos uma tradução
totalmente equivalente do texto de George Washington para o newspeak.
Outra possibilidade de tradução seria simplesmente crimethink (cf. ibid, p. 256), que em newspeak significa crimepensar ou pensar de modo
criminoso – palavra que resume as idéias presentes na Declaração vistas sob a óptica dominante no universo de 1894. Porém, seria esta opção de fato
uma tradução ou, antes, a revelação de uma impossibilidade de tradução?
Neste contexto, Orwell faz a
seguinte reflexão sobre a (im)possibilidade da tradução:
Quando o Oldspeak tiver sido de uma vez por todas
superado, o último elo com o passado será desfeito. A História já foi
reescrita, mas fragmentos da literatura do passado sobreviveram aqui e ali,
imperfeitamente censurados, e enquanto se retiver o conhecimento do Oldspeak
será possível lê-los. No futuro tais fragmentos, mesmo que tenham tido chance
de sobreviver, seriam ininteligíveis e intraduzíveis. Seria impossível traduzir
qualquer passagem do Oldspeak para o Newspeak a menos que se refira a algum
processo técnico ou alguma ação diária muito simples, ou se já apresentasse
tendência ortodoxa (bompensatil seria a expressão Newspeak). Na prática isto
significaria que nenhum livro escrito antes de, aproximadamente, 1960 poderia
ser completamente traduzido. (ibid,
p. 256, tradução nossa)
Ao se buscar a equivalência perfeita, deparamo-nos, mais uma vez, com a
impossibilidade de alcançá-la, pois, tal como acontece no caso da tradução de
Dom Quixote efetuada por Menard, reproduzir com exatidão o pensamento cunhado
no interior de uma determinada sociedade, em um contexto específico, é
impossível, simplesmente porque é impossível, em termos espaciais e temporais,
transplantar culturas, transplantar mentes. Assim, alcançar a equivalência perfeita – tarefa atribuída
ao tradutor pela crítica de tendência estruturalista – é algo impossível uma
vez que o ato tradutório envolve muito mais que um jogo entre palavras de
diferentes línguas; envolve as concepções nas quais cada língua se encontra
mergulhada e que, ao mesmo tempo, molda a língua, como Orwell explicita em sua
reflexão.
Conclusão
Pelos
exemplos acima, pode-se notar que os modelos que sugerem o transporte do
contexto lingüístico e extra-lingüístico – a equivalência total – do texto de partida para o texto de chegada se
aproximam daqueles que prescrevem a tradução ipsis-literis, na medida em que também têm como palavra-chave o ipsis – ipsis-mundi, neste caso – ao propor o transporte para o equivalente
perfeito, no nível lingüístico e contextual. Uma concepção como esta poderia
dar origem à teoria da tradução
impossível, que começamos a delinear aqui a partir da reflexão de Orwell
sobre a adoção do newspeak. A partir
deste ângulo, podemos enxergar a teoria
da tradução total como sinônimo para a teoria
da tradução impossível – ironicamente, uma equivalência perfeita, já que, considerando que o sentido literal
não existe, a equivalência total é impossível.
Notas
2. Sustentamos estas verdades como auto-evidentes; todos os homens são
criados iguais, são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre
os quais estão a vida, a liberdade e o usufruto da felicidade. Para assegurar
estes direitos, Governos são instituídos entre os homens, derivando seu poder
do consentimento do governado. Sempre que qualquer forma de Governo se torna
destrutiva para aqueles fins, é direito do Povo alterá-lo ou aboli-lo e
instituir novo Governo (tradução nossa).
3. Para uma discussão mais aprofundada sobre o tema,
pode-se consultar: SANTANA, Vanete Dutra (2002). O tradutor como autor: transformação e sobre-vida do “original”
(dissertação de mestrado). Campinas: IEL/Unicamp, 2002.
Referências
BERMAN, Antoine
(1999). La traduction et la lettre ou
l’auberge du lointain. Paris: Éditions du Seuil.
BORGES, Luis (1981). “Pierre Menard, autor del Quijote”.
In: Ficciones. Madrid: Alianza
Editorial, p. 47-59.
CHARTIER, Roger
(1994). A ordem dos livros (Trad. Mary Del
Priore). Brasília: Editora Universidade
de Brasília.
ORWELL, George (1949). 1984.
_______
(1949). “The pinciples of newspeak”. In: 1984.
VINAY, Jean-Paul e DARBELNET, Jean (1977). Stylistique comparée du français et de l’anglais:
Méthode de traduction. Paris: Didier.
Vanete Santana-Dezmann é professora, pesquisadora e tradutora. Juntamente com John Milton, é responsável pelas Jornadas Monteiro Lobato USP-JGU. Tem pós-doutorado em Estudos da Tradução pela Universidade de São Paulo, com estágio de pesquisa no Goethe-Museum de Düsseldorf; doutorado em Teorias de Tradução pela Universidade de Campinas e mestrado na mesma área, também pela Universidade de Campinas, onde se graduou em Letras.
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