1.1.21

"Interpreter of Maladies”: a new translation metaphor

 

Abstract: Among traditional concepcions formulated about translation, the believe tthat the job of the translator is a mere trasposition of ideas from the original language towards the target one outstands. According to tradicional criticism,this this task is never to be fulfilled with perfection, once inaccuracy would be an inherent element of translation. Rosemary Arrojo sees a good metaphor representing the traditional conception on The kleptomaniac translator, tale written by Dezso Kosztolányi during the last years of the nineteenth century. Nevertheless, if we consider post-structuralist conceptions, like Jacques Derrida`s, Haroldo de Campos` and even Arrojo`s in addition to writing production by the end of the twentieth century, we can verify the appearing of new tales metaphoring the contemporary theorical tendencies. This paper intends to analyse one of these tales Interpreter of maladies, by Jhumpa Lahiri, highlighting its adequacy as a metaphore for post-structuralism conceptions.

Keywords: Translations Studies; post-colonialism; post-struturalism; metaphor. 


"O intérprete de males": uma nova metáfora de tradução 

Resumo: Entre as concepções tradicionais que se tem formulado sobre tradução, destaca-se a noção de que a tarefa do tradutor se resume à mera transposição de significados da língua de partida para a língua de chegada. Tarefa essa jamais realizada com perfeição, segundo a crítica tradicional, Uma vez que a infidelidade seria inerente á tradução. Rosemery Arrojo vê no conto O tradutor cleptomaníaco, escrito no fim do século XIX por Dezso Kosztolányi, uma boa metáfora para as concepções tradicionais de tradução. Considerando, porém, concepções pós-estruturalistas, como as de Jacques Derrida, Haroldo de Campos e da própria Arrojo e a produção literária do fim do século XX, constatamos o surgimento de novos contos que metaforizam as tendências teóricas contemporâneas. O objetivo do presente trabalho é, pois, analisar um desses contos (O intérprete de males, de Jhumpa Lahiri), destacando sua adequação como metáfora das concepções pós-estruturalistas.

Palavras-chave: Estudos de Tradução; pós-colonialismo; pós-estruturalismo; metáforas.



Vanete Santana-Dezmann é professora, pesquisadora e tradutora. Juntamente com John Milton, é responsável pelas Jornadas Monteiro Lobato USP-JGU. Tem pós-doutorado em Estudos da Tradução pela Universidade de São Paulo, com estágio de pesquisa no Goethe-Museum de Düsseldorf; doutorado em Teorias de Tradução pela Universidade de Campinas e mestrado na mesma área, também pela Universidade de Campinas, onde se graduou em Letras.

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